Foi o que pensei?

Há um tempo, fui até minha locadora de vídeos favorita e pedi um filme fofo que já havia assistido. Pra copiar pra mim, sabe como é. Triste foi a resposta que recebi - Está alugado. – Ah! Que pena! - Procurei outros, pra ver se conseguia conter a tal decepçãozinha. – Você pode me informar quando retorna o tal filme? Gostaria de reservar. – Surge uma pausa silenciosa. – Então, moça, é que vai demorar um pouquinho mais que o normal. A pessoa que alugou quebrou o dvd! – Fiquei chocada e decepcionada ao quadrado.
No caminho de volta para casa, fiquei pensando nas maneiras de como talvez fora quebrado tal dvd. Sentaram em cima? Pisaram? Ficou preso no aparelho? Uma criança? Acabei me prendendo a este assunto pelo fato de achar complicado alguém quebrar uma mídia acidentalmente. Na maioria das vezes só acontece quando se tem vontade de fazê-lo. Deixei passar e me perdi no tempo com os afazeres posteriores.
Agora, voltando a analisar, pensei num motivo que me deixou um tanto revoltada. E, se for realmente isso, é o cúmulo! Só pra explicar: o filme tem temática homossexual, mas sem cenas apelativas, entende? Eu não sou “caçadora” de homofóbicos, preconceituosos e pessoas com este tipo de atitude, pelo contrário, procuro não enxergar isto nos seres. Então pode ser que eu esteja enganada, viajando horrores, sendo infantil, mas... Não há como não cogitar este motivo.