quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ressaca nos veteranos do Twitter

Fenônemo já visto no Orkut começa a se repetir no microblog Twitter. Usuários antigos torcem o nariz para popularidade de seu 'clube virtual'.

Por Juliana Carpanez Do G1, em São Paulo


“O Orkut é brega”, “Facebook é a bola da vez” e “Orkut sucks, Twitter rules” (“Orkut é péssimo, Twitter domina”) foram alguns dos comentários postados em uma recente reportagem do G1 sobre redes sociais. Em outro texto, este sobre informações judiciais divulgadas nos microblogs, a reação seguiu o mesmo tom: “peço às autoridades jornalísticas que parem de divulgar o Twitter no Brasil. Já basta o Orkut ter sido infestado dessa ralé”, escreveu um leitor identificado como Seu Madruga, que ganhou o apoio de outros anônimos.

Os comentários mostram um comportamento que vem se tornando constante na web brasileira: aqueles que aderem primeiro a uma rede social torcem o nariz ao ver seu “clube virtual” ser invadido. Quando isso acontece, os pioneiros optam por abandonar o ambiente (ação conhecida como Orkuticídio, quando na rede social do Google) ou deixam de atualizar seus perfis com tanta frequência, geralmente investindo em algo novo. Essa debandada já foi vista no Orkut -- quando seus usuários partiram em busca do MySpace, Facebook e afins – e agora dá sinais no Twitter, serviço de microblog que vem ganhando adeptos no Brasil. Se você ainda não conhece o Twitter, entenda aqui como funciona.

Conforme acumulam seguidores (usuários que acompanham seus textos de até 140 caracteres), muitos twitteiros “veteranos” reclamam da invasão do site. O blog Maldita cultura pop fez uma previsão do que acontecerá, com base na experiência testemunhada no Orkut. Segundo o post, adolescentes marcarão briga usando o Twitter, surgirão os twitts pagos (como já fez o apresentador Marcelo Tas), o Google vai comprar o Twitter, estrangeiros vão discriminar brasileiros, casais de namorados brigarão por coisas que foram escritas no Twitter dos outros, uma enxurrada de perfis de gatos, cachorros e bebês serão criados e -- é claro -- usuários cometerão “twittercídio”. [...]

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