terça-feira, 22 de julho de 2008

Releitura.

TOSSE
Mai 6 2008, 7h17
(Last.fm's)

Ligações, emails, mensagens de texto, msn... Show, bebidas, muitas bebidas, música dentro do carro... Emoção! Sinfonia de cof-cof na tentativa falha de cochilar. Acorda e tem um almoço regado a coca-cola, fazia tempo! Relação com dois homens ao mesmo tempo, o SOR e o VETE; os dois veganos. Remorso, afinal acabara de fazer parte de uma sinfonia de tosse. Volta pra casa, toma banho, verifica os emails: nada. Fala com amigo ao telefone e deseja que ele quebre as pernas. Ele teve uma presença ilustre na platéia! Faz uma pequena refeição e vai. Vai trabalhar, cumprir meta. Entregar cerca de 1.000 panfletos até o final da noite. Missão cumprida!
Hey, dá um tchau! Tá assistindo T.V. com a luz apagada? Alô?! Oi!! Sem problemas?! Ok!
Na sms o convite de passar a noite bebendo de graça. Ah, não, sozinha não! Fora que lembrara da tosse, melhor ir embora pra casa. Beijo, beijo, tchau, tchau.
Quando chegou ao ponto de ônibus, mais uma msg, perguntando se já estava a caminho. Retorna com uma ligação avisando que não. Drama, muito drama como réplica. Mudança de planos e de rumo. Avisara da mudança de plano e dara a idéia de pegar um táxi, caso decidisse acompanhar na mudança de rumo.
Sim? Sério? Manda msg com o endereço certinho. Chega ao destino, bebe uma, bebe duas, nada de quem disse que iria. Viu mãos conhecidas! Como sabia que são da pessoa?! Inexplicável, meu amigo. Mas finja que não viu! Ahahaha!
Bú! ÊÊ, você veio!!! Toma mais umas, duasas, trêses... Será que isso é bom? Pede pra experimentar, afinal, tinha que aproveitar a gratuidade. Só a minoria não estava boa...
Que sono! Vamos embora? Tchau, babe! Obrigada!
Comer cachorro-quente de soja? Pode ser! Ai, que frio! Empresta seu cachecol?
Mais uma mudança de plano, desistiram do cachorro. Franz Caferdinand foi a pedida. Pegam o primeiro onibus e vão. No meio do caminho, mudança da mudança de plano. Direto pra casa, muito frio e sono! Porém, quando chegou no ponto do café, já não sabiam mais o que estava decidido e desceram. Cadê o lugar? Andam, andam... Alí, ó! Moça, a senhora tem voz de dubladora! Fala mais um pouquinho? Ahahaha! É mesmo! Manda pão de queijo e capuccino, thanks! Conversas...
Vamos? Bora! Mais conversas... Opa, desculpa, aquele idiota me empurrou. Tá, tá tá...
Bom, passa o cachecol! Um beijo, um queijo!
No metrô, sms fofa pergunta se houve problemas com o empurrador. Imagina, nada.
Chega em casa, pronta pra dormir. E muito. Merecidamente. Só acorda pra ver o programa dominical favorito e depois vê outra pessoa sendo sacaneada por uma tal de máquina da verdade... Tsc, tsc.
No dia seguinte, entrevista. Decisão para tomar. Chega em casa, verifica o email e a necessidade de falar com algum amigo surge automaticamente. Mais decisões a serem tomadas. Só que a tosse continua. Aliás, é a mesma de sempre. Ela somente voltou.
Metáforas podem ser úteis quando não se quer jogar diretamente o empecilho na própria cara: Sabe quando você não cura uma tosse direito e ela some por um tempo? Daí aparece um resfriado que no começo nem demonstrava tanta força, se mistura com a tosse e te derruba?
À procura da cura estou. Saúde.

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